Quem é ela por trás de todo esse empoderamento, esse Black e essa voz encantadora?

Karol duBlack é uma cantora de funk e afro-beats, natural do Distrito Federal - Taguatinga Norte. Mostra a sua arte nas ruas de São Paulo (avenida paulista) no intuito de conectar as pessoas com o poder que a música tem. A “tipo deusa” foi sua primeira música e de composição autoral.

Numa entrevista exclusiva para nós da @portimagazine , DuBlack respondeu algumas curiosidades; então veja a seguir:

1- Fala um pouco sobre sua primeira música “tipo deusa”.

DuBlack: a tipo deusa é uma música em parceria com o meu produtor Gustavo ( @gustavoalmeida ), quando eu compus essa letra eu não tinha preparo teórico e nem envolvimento com o meio artístico, lancei pela vontade e pelo meu sonho de ter uma música.

2- porque viver da arte?

DuBlack: viver da arte é uma experiência que vai além do retorno financeiro, ainda mais num país em que o artista independente passa por vários desafios, ainda sim a arte é um modo de vida e pensamento; é uma resistência que depois que se conecta para desconectar é difícil (risos).

.

3- Quais são os seus artistas inspirações?

DuBlack: Anitta, acho que ela é uma referência como pessoa e empresária. Ludmilla e Glória Groove são impressionantes, criativas e originais. tenho também a Anazpi que é uma artista negra que é uma referência para mim como arte e discussão da negritude.

.

4- Quem abriu as portas do meio artístico para você? Se não teve ninguém como você começou?

DuBlack: o meu primeiro contato com a arte foi com breakdance na igreja, comecei a dançar na minha escola também onde aprendi muitas movimentações, machuquei o pulso (risos), dali fui para o freestyle, hip hop e fui conhecendo outros meios voltados para a dança de contexto periférico negro e estadunidense com toda a referência brasileira mesmo.

.

5- Deixe uma mensagem para quem está começando e começou como você?

DuBlack: o mais importante em qualquer sonho que você tiver é a consistência, os primeiros passos são sempre mais nebulosos e complicados pela falta de experiência que contribui (risada) para cometer erros, e errar não é o fim do mundo é uma parte do seu processo.

.

aniversário de Brasília - set 2019

Agradecimentos:

“Gostaria de agradecer ao meu companheiro, Rogério Marques, que me apoia e acredita no meu sonho ( @roggermx )

Rogério, eu sei que você toca ukulele principalmente por mim e que você é o cara mais sexy tocando baixo.

Agradecer à Dj Ketlen, que está me ajudando muito com oportunidades e principalmente com a amizade dela. @djketlen.niggaz.paradise. Agradecer ao meu produtor, Alan Pinheiro ( @refinariaestudios ), por ser uma pessoa de luz e por abraçar meu som com tanto carinho e respeito. Muito obrigada, vocês tornam tudo possível 💕

A blessed soul crew (não existe mais e não tem Instagram), mas dentre os criadores podemos citar o Robinho ( @robindfzb), fazia parte desse grupo o b.boy Samuka, um dançarino que derruba todas as barreiras impostas pelo capacitismo ( @Bboysamuka ). Dancei no grupo CHAMS e no HAVE DREAMS (Cias de dança que são referências aqui em Brasília) @produtorachams e @ciahavedreams ."

foto: @talinnesousa